Eu me contento em ser banal
Ontem eu conversava com um amigo meu e ele me dizia que era cinismo o meu apego às futilidades, aquelas futilidades rejeitadas pelos fúteis "não-fúteis" que conhecemos todos os dias, e que se prendem a determinadas coisas tão triviais quanto às que rejeitam, com ar de superioridade. Cinismo como se eu ao mesmo tempo que negasse, me apegasse a tudo isso, pelo fato de ter esperado demais do mundo que não me deu nada de extraordinário, e agora, como se pra compensar, eu fizesse piada, gastando dinheiro com roupa, por exemplo, e achando isso o máximo do máximo.
Talvez ele tenha razão.
Durante muito tempo da minha vida eu resisti. Resisti idiotamente. Por que agora parece restar apenas o bruto do que a vida é pura e simples. Rotina, trabalho, aulas, contas a pagar, compromissos desagradáveis, festinhas com os amigos, que começam e terminam, e começam, e terminam de novo.
O unico perigo, segundo esse mesmo amigo meu, é de me tornar amarga. Achar que nada presta e maldizer tudo. Mas eu disse a ele que eu não corro esse risco. Eu sou romântica demais pra que isso aconteça. Eu me contento em ser banal, por que a banalidade me faz sentir viva de um jeito que nenhuma profundidade melancólica me pode fazer. Eu fico triste às vezes, é claro. Life´s not only a party. Mas não há mal nenhum em ser o que se permite ser, no momento em que é preciso. Esvaziam-se os pesos. Aceita-se quem se é e pode-se assim, crescer mais leve, sem auto cobranças em excesso, e sem agir como uma criança que veste a roupa dos pais e brinca de ser adulto, sem nem saber do que se trata. É preciso viver as próprias experiências pra depois chegar a conclusões a respeito delas e não o contrário, eu acho.
É isso aí.
Talvez ele tenha razão.
Durante muito tempo da minha vida eu resisti. Resisti idiotamente. Por que agora parece restar apenas o bruto do que a vida é pura e simples. Rotina, trabalho, aulas, contas a pagar, compromissos desagradáveis, festinhas com os amigos, que começam e terminam, e começam, e terminam de novo.
O unico perigo, segundo esse mesmo amigo meu, é de me tornar amarga. Achar que nada presta e maldizer tudo. Mas eu disse a ele que eu não corro esse risco. Eu sou romântica demais pra que isso aconteça. Eu me contento em ser banal, por que a banalidade me faz sentir viva de um jeito que nenhuma profundidade melancólica me pode fazer. Eu fico triste às vezes, é claro. Life´s not only a party. Mas não há mal nenhum em ser o que se permite ser, no momento em que é preciso. Esvaziam-se os pesos. Aceita-se quem se é e pode-se assim, crescer mais leve, sem auto cobranças em excesso, e sem agir como uma criança que veste a roupa dos pais e brinca de ser adulto, sem nem saber do que se trata. É preciso viver as próprias experiências pra depois chegar a conclusões a respeito delas e não o contrário, eu acho.
É isso aí.
3 Comments:
na verdade vc se atenta a moda e essas coisas porque vc de saia indiana surrada e priquitinha ia ficar muito out, nhé fofa? :)
Fecha, bonita!
e as fotos, gisele?! quero saber, raxinha!
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