Clichê
Ontem eu ia sair, mas fiquei meio gripada, e não tava muito empolgada pro programa que estava disponível. Hoje eu fiquei aqui de bobeira na internet, esperando que alguém talvez me chamasse pra fazer alguma coisa legal, divertida, e que me fizesse sentir inserta em um grupo, parte de um todo, uma pessoa interessante e com coisas pra dizer, ou com piadas engraçadas e comentários perspicazes e inteligentes pra fazer. Por uma razão ou por outra ninguém me chamou.
Daí eu estou aqui, em frente ao computador, e começo a me sentir uma droga, como se eu realmente precisasse sair por aí mostrando meus dentes pra ser alguém interessante.
O fato é que eu não tenho com quem sair. Ponto. É só isso. Eu só preciso desmistificar isso. Não é nada de mais.
Tem momentos na vida de uma pessoa em que ela começa a se perguntar se as coisas com as quais ela se preocupa são tão imprescindíveis assim. Isso é um puta clichê, mas é a verdade.
Em que eu seria acrescida se eu tivesse sido chamada por A ou por B (não desmerecendo A e B, não me entendam mal) pra beber num boteco qualquer?(não desmerecendo os botecos, por favor) Tudo bem. Eu ia rir. Eu ia beber. Se os amigos fossem amigos mesmo, ia dar abraços carinhosos e dizer o quanto eu gosto deles, como eu faço sempre, com toda a sinceridade do mundo, e sem precisar de alcool, é claro. Tudo isso é ótimo. Mas se eu não tenho isso hoje, amanhã eu terei. Eu não sou a pessoa mais miserável do mundo por que estou em casa num sábado à noite.
Assim como não sou a pessoa mais miserável do mundo por que não tenho um emprego. Por que não estou conseguindo estudar direito. Por que não tenho muita perspectiva profissional. Por que não tenho a maioria das coisas que eu queria ter.
Amanhã, depois de amanhã, semana que vem, mês que vem, ano que vem...sei lá...um dia eu vou ter tudo isso aí e vou achar pouco. E aí é que eu vou ver que nada é tão relevante assim.
Tá certo que quando você é demitido, leva um corno, perde sua mãe, atropela sem querer seu cachorro, entre outras situações desagradáveis, você não vai pensar assim. Mas depois que o susto passa, a gente vê a razoabilidade de pensar nos problemas como coisas simples.
Eu maldigo a minha vida todos os dias, por que além de achar que a vida de fato é uma droga, fica mais fácil de encarar com um pouco de humor negro. Às vezes é amargura. Mas na maior parte das vezes é só humor.
...
Tudo bem. Passou.
Foi só um surto de otimismo.
Daí eu estou aqui, em frente ao computador, e começo a me sentir uma droga, como se eu realmente precisasse sair por aí mostrando meus dentes pra ser alguém interessante.
O fato é que eu não tenho com quem sair. Ponto. É só isso. Eu só preciso desmistificar isso. Não é nada de mais.
Tem momentos na vida de uma pessoa em que ela começa a se perguntar se as coisas com as quais ela se preocupa são tão imprescindíveis assim. Isso é um puta clichê, mas é a verdade.
Em que eu seria acrescida se eu tivesse sido chamada por A ou por B (não desmerecendo A e B, não me entendam mal) pra beber num boteco qualquer?(não desmerecendo os botecos, por favor) Tudo bem. Eu ia rir. Eu ia beber. Se os amigos fossem amigos mesmo, ia dar abraços carinhosos e dizer o quanto eu gosto deles, como eu faço sempre, com toda a sinceridade do mundo, e sem precisar de alcool, é claro. Tudo isso é ótimo. Mas se eu não tenho isso hoje, amanhã eu terei. Eu não sou a pessoa mais miserável do mundo por que estou em casa num sábado à noite.
Assim como não sou a pessoa mais miserável do mundo por que não tenho um emprego. Por que não estou conseguindo estudar direito. Por que não tenho muita perspectiva profissional. Por que não tenho a maioria das coisas que eu queria ter.
Amanhã, depois de amanhã, semana que vem, mês que vem, ano que vem...sei lá...um dia eu vou ter tudo isso aí e vou achar pouco. E aí é que eu vou ver que nada é tão relevante assim.
Tá certo que quando você é demitido, leva um corno, perde sua mãe, atropela sem querer seu cachorro, entre outras situações desagradáveis, você não vai pensar assim. Mas depois que o susto passa, a gente vê a razoabilidade de pensar nos problemas como coisas simples.
Eu maldigo a minha vida todos os dias, por que além de achar que a vida de fato é uma droga, fica mais fácil de encarar com um pouco de humor negro. Às vezes é amargura. Mas na maior parte das vezes é só humor.
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Tudo bem. Passou.
Foi só um surto de otimismo.
5 Comments:
hehhehehe gostei do final :) e eu tava bebendo sozinho num sabado a noite
às vezes eu nem quero sair no sábado à noite, mas se ninguém chamar, eu fico triste, ah, ninguém lembrou de mim. aiai.
Cara...o espaço q tem aqui é pequeno demais pra quantidade de coisas q quero dizer a respeito desse texto. Teria q conversar pessoalmente ou ao telefone. Apenas posso adiantar que vejo refletidos em vc alguns caquinhos de mim...
"So phone me, phone me, phone me, phone me"
P.s: Não, eu não sou gay kkkkkkkkkkkkk
Bejo =*
viadinha viadinha paia
Qualquer coisa é só ligar, Mariana.
Beijos.
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