Intolerante
Eu já ouvi tantas vezes, de tantas pessoas, que eu sou intolerante, que eu acabei incorporando essa ao rol das minhas características. Se eu for me descrever, me descreverei, entre outras coisas, como intolerante.
Mas na verdade na verdade, eu não me acho tão intolerante assim.
A minha intolerância é superficial, inofensiva, pueril. Eu aceito todas as pessoas da minha vida como elas são, e na maioria das vezes mudo pra me adequar a elas. Eu reclamo, é verdade. Mas isso quer dizer que eu sou rabugenta às vezes e só. Ser rabugento não quer dizer ser intolerante.
Eu acho que isso é por que eu, mesmo sendo uma mosca morta sentimental, uma romântica incorrigível, uma amiga piegas e melosa e uma chorona inveterada, mantenho sempre a minha metralhadora de críticas carregada: eu sempre tenho um comentário a fazer.
Mas as minhas rabugices, via de regra são meramente teóricas, por assim dizer. Por exemplo: se há alguém que eu detesto, eu detesto só até que o momento em que eu precise me desfazer de alguém que eu goste por conta daquela pessoa. Deu pra entender? No segundo seguinte eu já vou estar achando a pessoa menos chata, e na hora seguinte, quem sabe, eu já ri de algumas piadas dela. Oportunista? Não. Maleável. O mesmo vale pra situações chatas, músicas chatas, acontecimentos chatos, etc. Isso só não acontece quando o limite entre a tolerância e a anulação é atingido. Houveram momentos e pessoas que exigiram de mim que eu ultrapassasse esse limite. E aí, infelizmente não dá.
Mas na verdade na verdade, eu não me acho tão intolerante assim.
A minha intolerância é superficial, inofensiva, pueril. Eu aceito todas as pessoas da minha vida como elas são, e na maioria das vezes mudo pra me adequar a elas. Eu reclamo, é verdade. Mas isso quer dizer que eu sou rabugenta às vezes e só. Ser rabugento não quer dizer ser intolerante.
Eu acho que isso é por que eu, mesmo sendo uma mosca morta sentimental, uma romântica incorrigível, uma amiga piegas e melosa e uma chorona inveterada, mantenho sempre a minha metralhadora de críticas carregada: eu sempre tenho um comentário a fazer.
Mas as minhas rabugices, via de regra são meramente teóricas, por assim dizer. Por exemplo: se há alguém que eu detesto, eu detesto só até que o momento em que eu precise me desfazer de alguém que eu goste por conta daquela pessoa. Deu pra entender? No segundo seguinte eu já vou estar achando a pessoa menos chata, e na hora seguinte, quem sabe, eu já ri de algumas piadas dela. Oportunista? Não. Maleável. O mesmo vale pra situações chatas, músicas chatas, acontecimentos chatos, etc. Isso só não acontece quando o limite entre a tolerância e a anulação é atingido. Houveram momentos e pessoas que exigiram de mim que eu ultrapassasse esse limite. E aí, infelizmente não dá.
2 Comments:
eu sou intolerante. mas nunca sou mal educada, e permito que todo tipo de gente, inclusive os tipos piores, se proximem de mim.
bondade?
acho q não. talvez pq eu tenho muito medo de q me boicotem, então aceito os outros, pq quero ser aceita tb.
oportunista?
não. falsa!
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