Compulsiva

Eu tento.
Eu juro que eu tento, mas eu não consigo parar de comer compulsivamente.

Quando eu tou muito alegrinha, vá lá. Fico naquela ânsia por uma vida saudável, frutas, suco, legumes, verduras, cereais e coisa e tal.
Quando tou meio chateadinha não tem essa manhã que eu não acorde querendo um pão com manteiga e queijo e café com leite e açúcar, não tem essa tarde que eu não procure na geladeira qualquer motivo pra aumentar o número de calorias consumidas no dia, essa madrugada que eu não acorde com vontade de comer qualquer coisa que faça mal ou esse fim de semana que eu não troque uma rotina saudável por um copo de cerveja acompanhada de amendoim.

Não sei mais o que fazer minha gente.
=

Perfume de Mulher

(Eu acho que já falei isso antes, mas vou repetir: eu detesto críticas de filme porque, dentre outros motivos, eu acho que gosto é gosto e comprar revista pra ler o que um fulano qualquer achou de um filme é perda de tempo. É melhor conversar com um amigo.
Mas como pra ler blog não paga nada, eu me dou ao luxo de fazer um comentário muitissíssimo pessoal - sem nenhuma pretensão de análise da obra sob o ponto de vista da produção, direção e coisa e tal, até por que eu não entendo nada disso - sobre esse filme que eu vi hoje e gostei muito.)

Tem tempo que eu não choro vendo filme, e hoje eu chorei.
Eu sou chorona, é verdade, e (quase) todos os clichês cinematográficos pra fazer o publico se emocionar funcionam comigo, mas nesse eu não fiquei com vergonha.
Eu digo isso por que todos os chorões de cinema sabem muito bem como é chorar num filmezinho água com açucar sem conteúdo no meio dos amigos e ficar tentando esconder as lagrimas pra não pagar de otário. Mas Perfume de Mulher sem a menor dúvida vale a mangação.
Recomendo mesmo.

Engraçadíssimo

Eu me divirto prestando atenção em algumas pessoas do meu círculo social.
Elas exalam alternatividade, têm dezenas de super amigos, sempre têm fins de semana bombantes, tocam air guitar nos corredores da universidade, aderem a causas sociais da noite pro dia. Se prestam a papéis ridículos pra aparecer e coisa e tal, e enganam um monte de gente, que engole o personagem que eles interpretam. Na verdade eles não enganam ninguém, por que nenhum deles tá prestando atenção em nada além do próprio script e estão concentrados em achar as melhores maneiras de fazer os outros não perceberem que eles também estão fingindo.Sem contar aqueles que deixam embutidos nesses personagens grosseria e estupidez pra esconder a pilha de recalques atrás da máscara de despreocupação total com todas as regras sociais.

Eu já briguei e me irritei muito com essas coisas. Hoje eu acho graça.

Tem que ter paciência, né?
Tão grandinhos os bichinhos, brincando de ser pré-adolescentes novamente...
Amadurecer deve ser muito dificil mesmo.

* Deve-se absorver a essência da vida, mas nunca os seus detalhes. Os detalhes são sempre vulgares *

Wilde.





acho que é por isso que eu tenho esse problema com lembrar do passado.

Eu gostaria de conseguir escrever coisas alegres neste blog.
O problema é que eu nunca tenho o que escrever quando eu estou bem e o fato é que eu estou muito bem.

Eu mereço afinal de contas. Eu mereço.
Por que se tem uma coisa que não se pode dizer sobre a minha pessoa é que eu não tento.


obs. A culpa é dele, ó:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2405330985195131691
=P

Sumida

* but i better be quiet now,
i'm tired of wasting my breath
carrying on, getting upset. *


Os meus amigos têm me dito que eu ando sumida ultimamente. Talvez seja verdade. Eu ando bem quietinha nos ultimos tempos mesmo.
Mas pra os que estão preocupados, eu gostaria de dizer que eu estou bem. Eu só estou me poupando de situações que não me acrescentam nada (e que NADA tem a ver com os meus amigos queridos... tem a ver com a minha costumeira rabugice). Só isso.

E pra quem tem saudades de mim, ou simplesmente quiser me ver, eu continuo morando na mesma casa. O meu telefone também não mudou.
Pode aparecer ou ligar. Eu vou gostar muito.

Pequena lembrança

No post antigo eu falei de algumas músicas que eu ouvi hoje de manhã.
Uma delas é de Elliott Smith. Eu resolvi, então, ouvir Elliot Smith hoje, enquanto via meu irmão jogar PS2.
E eu lembrei de um bocado de coisa. De quando eu conheci Elliott Smith, e das pessoas com quem eu andava nessa época. Dos lugares a que fui.
Lembrei especificamente de uma festa de halloween na casa de Ian para a qual eu e Raphael terminamos não indo ( lembra, Raphael?). Lembrei que Catarina disse a Bruno pra ir fantasiado de Elliot Smith, já que ele tinha se suicidado recentemente com uma faca enfiada no próprio peito, e que isso seria pertinente para uma fantasia de halloween. Bruno não gostou, por que ele tinha ficado triste com a notícia do suicídio dele. Realmente, é uma coisa triste de se saber.
Alguém da confraria lembra disso?

Algumas músicas

Hoje eu estava procurando em livrarias na internet alguns livros que preciso comprar pra minha monografia, daí fiz uma seleçãozinha rápida de músicas que eu gosto pra ouvir enquanto isso.

Me ocorreu, depois de escolher cinco no meio do monte que tem aqui no computador, entre as minhas e as de meu irmão, que eu realmente AMO essas músicas. Daí pensei que elas poderiam ser as Top 5 músicas alegrinhas que estão no meu computador, que significam muito pra mim por motivos diversos e que me emocionam, também por motivos diversos.

São elas:
5. Wouldn´t Mama be Proud - Elliot Smith
4. California - Rufus Wainwright
3. Into The Sun - Sean Lennon
2. Once Around the Block - Badly Drawn Boy
1. You Said Something - PJ Harvey


Eu já fiz um post sobre a n° 1, algumas semanas atrás. Eu poderia fazer um post sobre cada uma das outras, e quem sabe eu faça.
(Lembrando sempre que e exclui os Smiths e Morrissey desse top 5, por que se não, não sobraria lugar pra nenhum outro artista/banda =P)