Sumida

* but i better be quiet now,
i'm tired of wasting my breath
carrying on, getting upset. *


Os meus amigos têm me dito que eu ando sumida ultimamente. Talvez seja verdade. Eu ando bem quietinha nos ultimos tempos mesmo.
Mas pra os que estão preocupados, eu gostaria de dizer que eu estou bem. Eu só estou me poupando de situações que não me acrescentam nada (e que NADA tem a ver com os meus amigos queridos... tem a ver com a minha costumeira rabugice). Só isso.

E pra quem tem saudades de mim, ou simplesmente quiser me ver, eu continuo morando na mesma casa. O meu telefone também não mudou.
Pode aparecer ou ligar. Eu vou gostar muito.

Pequena lembrança

No post antigo eu falei de algumas músicas que eu ouvi hoje de manhã.
Uma delas é de Elliott Smith. Eu resolvi, então, ouvir Elliot Smith hoje, enquanto via meu irmão jogar PS2.
E eu lembrei de um bocado de coisa. De quando eu conheci Elliott Smith, e das pessoas com quem eu andava nessa época. Dos lugares a que fui.
Lembrei especificamente de uma festa de halloween na casa de Ian para a qual eu e Raphael terminamos não indo ( lembra, Raphael?). Lembrei que Catarina disse a Bruno pra ir fantasiado de Elliot Smith, já que ele tinha se suicidado recentemente com uma faca enfiada no próprio peito, e que isso seria pertinente para uma fantasia de halloween. Bruno não gostou, por que ele tinha ficado triste com a notícia do suicídio dele. Realmente, é uma coisa triste de se saber.
Alguém da confraria lembra disso?

Algumas músicas

Hoje eu estava procurando em livrarias na internet alguns livros que preciso comprar pra minha monografia, daí fiz uma seleçãozinha rápida de músicas que eu gosto pra ouvir enquanto isso.

Me ocorreu, depois de escolher cinco no meio do monte que tem aqui no computador, entre as minhas e as de meu irmão, que eu realmente AMO essas músicas. Daí pensei que elas poderiam ser as Top 5 músicas alegrinhas que estão no meu computador, que significam muito pra mim por motivos diversos e que me emocionam, também por motivos diversos.

São elas:
5. Wouldn´t Mama be Proud - Elliot Smith
4. California - Rufus Wainwright
3. Into The Sun - Sean Lennon
2. Once Around the Block - Badly Drawn Boy
1. You Said Something - PJ Harvey


Eu já fiz um post sobre a n° 1, algumas semanas atrás. Eu poderia fazer um post sobre cada uma das outras, e quem sabe eu faça.
(Lembrando sempre que e exclui os Smiths e Morrissey desse top 5, por que se não, não sobraria lugar pra nenhum outro artista/banda =P)

Preciso de amigos felizes

"Eu preciso de amigos felizes.
Amigos sem problemas.
Amigos que chamem minhas neuras de maricagem e que me levem pra tomar uma com eles."
Eu ouvi isso essa semana de alguém, e me identifiquei. Mas foi só por um momento.

Eu não gosto que me taxem de marica. Tá, eu sou marica às vezes mas não gosto que me chamem. Por que é engraçado como a maricagem dos outros é sempre maricagem, mas a sua é completamente razoável. Reformulando, então: Eu preciso de amigos felizes. Amigos conscientes do fato de que tem problemas. Amigos que conheçam as minhas maricagens, e que me levem pra tomar uma com eles mesmo assim.

Felicidade #3

Para completar o combo: eu e meu irmão acabamos de baixar "Vampire: The Masquerade Bloodlines". Instalamos o jogo. Iniciamos o jogo. Criamos um personagem( Só quem já jogou RPG sabe a empolgação que dá ao preencher uma ficha de um personagem). O PC travou.Problema: 256 Mb de memória não são suficientes. Frustração total. O que fazer? Comprar 512 mb de memória URGENTEMENTE. Mais precisamente, amanhã. É pra isso que serve dinheiro afinal. Eu PRECISO jogar esse jogo.

Felicidade #2

Pra quem gosta de video games, mas insiste nessa caretice de convívio social, tem essa opção aqui. "Spongebob Squarepants: lights, camera and pants!" Esse jogo é muito, muito legal. Dá pra jogar com até quatro jogadores (dois, pra quem não tem o adaptador pra controles extras do PS2) em 30 fases muito divertidas. Você pode jogar em conjunto ou contra seu amigo a depender de seu grau de competitividade.

Qualquer dia desses, quem sabe, eu chame uma meia duzia de amiguinhos meus pra atrapalhar meu sossego e jogar comigo.

Felicidade #1

Quem precisa de um namorado, de uma vida acadêmico-profissional bem sucedida, de uma família bem estruturada e em harmonia, de amigos sinceros e disponíveis quando se tem um PS2 em casa? Melhor: quem precisa de tudo isso quando se tem um PS2 em casa e acabou de comprar um jogo como esse?
Shadow of the colossus é incrível. Apesar de deixar a desejar um pouquinho nos gráficos(é só um pouquinho mesmo), a proposta é muito boa. Os movimentos do personagem são bem realistas e tentam trazer a imagem de um herói não tão herói assim: ele tropeça enquanto corre e parece bem desajeitado às vezes, enquanto escala paredes ou desce do cavalo ( é, você se locomove pelos cenários à cavalo). O objetivo do jogo é destruir 16 colossos, e pra isso você precisa chegar ao local onde eles se encontram e descobrir uma maneira de atingir seus pontos fracos. É muito divertido. Dá pra esquecer a vida jogando.

Constatação

Ontem um amigo meu me disse que sofreu uma desilusão amorosa. Até aí tudo bem. Pessoas sofrem desilusões. Choram. Se desesperam. Fazem bobagens. Tomam tanquilizantes. Não sabem o que fazer da vida.
A grande questão é que esse amigo meu é aquela pessoa que eu sempre quis ser. Aquele cara que nunca se envolveu demais com ninguém a ponto de sofrer, e de se anular por isso. É aquela pessoa que eu admiro pela independência emocional. É aquela pessoa que eu sempre invejei, no melhor sentido da palavra.
Ontem ele me contou que sofreu uma desilusão amorosa, e que está muito, muito mal por isso.
Eu me identifiquei com o que ele disse de uma forma que foi até surpreendente. Por que de todas as máscaras que as pessoas usam, a máscara do equilíbrio emocional é a que mais me convence. Eu sempre acho que os outros são sóbrios, e portanto, agem com sobriedade numa situação de frustração. Em conseqüência disso, me vejo como paranóica e frágil.
Mas de vez em quando as coisas se mostram ser o oposto do que parecem. E eu começo a ver que todas as pessoas sofrem, tanto ou até mais do que eu, às vezes.
Não que eu tenha ficado feliz por saber dessa história, é claro que não.
Eu só constatei que de vez em quando, todo mundo é obrigado a tomar um chá de realidade, e dar com a cara na parede que separa o que a gente tem do que a gente quer. Mesmo aquela pessoa independente e genialmente livre.

Uma verdade

A double bed
And a stalwart lover for sure
These are the riches of the poor


Morrissey mais uma vez tinha razão.
É essa, e só essa, que eu queria de verdade.

Constante

Alguém me disse um dia desses: " ah, mariana, a crise é uma constante". Disse, respondendo a uma constatação que eu fiz a meu respeito: "eu estou em crise". Confortante, consolador. É bom saber que não é só você que vive eternamente em uma "fase ruim". Acho que eu chamo de "fase" pra não ser pessimista. Tipo: " é uma fase, vai passar". Eu tenho paciência. Um dia quem sabe.
Engraçado que há alguns meses atrás uma outra pessoa me disse, em tom de desprezo, que a minha crise era uma constante. Isso era uma reclamação, é óbvio. Um "cuide de sua vida" ou então um "deixe de ser chorona". Realmente, eu tenho que cuidar da minha vida. Eu de fato fico pior quando cedo, e acredito que esse negócio de ficar mal é parte de mim. Não é. Mas a coisa foi dita de uma forma muito mais legal e construtiva do jeito que a primeira pessoa disse. Eu absorvi bem melhor. " Todo mundo passa por isso". "A gente tem que aprender a levar". Construtivo. Solidário. Entende?

Uma terceira pessoa um dia desses disse: "você tá bem melhor agora, Mari, com bem menos cara de choro". Disse, mencionando que eu pareço bem melhor do que parecia há uns dois meses atrás. É verdade. Não que eu não tenha mais vontade de chorar por nada. Mas é esporádico e geralmente sem razão nenhuma... só aquele vazio de sempre, aquela falta de motivo pra sair da cama. E a vontade não se converte em choro com facilidade...na maioria das vezes eu consigo me distrair com algum filme, alguma comunidade boba ou matar a tristeza comprando algo ou comendo algo. Eu não tinha era prestado atenção nesse detalhe e tava me queixando, mas esse indivíduo, que me vê de fora, talvez tenha visto mais do que eu mesma.

Enxaqueca #2

A enxaqueca atrapalha minha vida, definitivamente.
Duas vezes em uma mesma semana eu deixei de sair por causa dela.
Se estivesse me privando de ir à alguma aula, de cumprir algum compromisso chato, estaria me prestando um favor. Mas não. Agora ela ataca aos sábados à noite e aos domingos, preferencialmente.

Ah, genética maldita.

Comprei

Hoje eu fui almoçar no shopping, daí dei uma passadinha na escariz e achei.
Esse livro já tinha sido recomendado por um amigo meu. Li algumas coisas a respeito depois disso, consultei Raphael, meu conselheiro particular para assuntos da psicologia, e apesar de ele não ter feito um bom juízo de valor da minha intenção de compra, disse que achava que eu ia gostar. Enfim. Estou lendo. E de fato estou gostando.


p.s. agora é só esperar a piada.

Não depende de mim

Sensibilidade destrutiva.
Humor oscilante.
Preocupação excessiva.
Introspecção inoportuna.
Tendências belicosas.


Não depende de mim, eu juro.
É tudo culpa da conjuntura astrológica vigente no dia 10 de novembro do ano de 1983, às 10:45 da manhã, aqui em Aracaju.
É a influencia má dos signos do zodíaco. Como já dizia Augusto dos Anjos.