Friday, May 20, 2005

Assisti Cães de Aluguel hoje. Aquele, do Tarantino. Gostei, mas sem excessos. Acho que vou eternamente parecer aquela mal humorada que diz que gostou razoavelmente dos filmes que todo mundo diz que são muito bons, mas a verdade é que eu não me empolgo com muita coisa que pode ser classificado como "entretenimento artístisco". Como disse Manoel recentemente, em um dos seus momentos de sapiência alcoólica, " eu quero mais é que a arte se foda". Não, tudo bem, isso aí foi exagero de bêbado. O fato é que eu gostei do filme, mas não vou ficar pagando pau pro diretor, nem comentando o quanto ele é "sui generis" numa mesa de bar. É um filme e pronto, ora essa. Acabou. Não assistirei de novo, provavelmente. Não faz de mim uma pessoa melhor tê-lo visto. Por isso que eu digo "gostei" no mesmo tom que eu digo que eu estou bem quando me perguntam sem intenção de saber a resposta de verdade.
Talvez eu não tenha gostado tanto assim. Talvez os filmes sejam tão ruins em sua maioria que eu acabo achando que é bom o filme que eu simplesmente não acho que perdi tempo assistindo.

Thursday, May 19, 2005

Era um sonho e se tornou realidade: eu e meu irmão saímos da casa da minha avó.
Parece mentira ainda, nem dá pra acreditar.
Sabe tudo que eu sempre quis? Liberdade, sossego, alegria em chegar em casa, uma mesa de jantar receptiva, pessoas que querem saber realmente sobre você, e de cuja vida você efetiva e prazerosamente faz parte? Pronto. É assim que vai ser agora. Eu finalmente vou ser feliz. Depois de 10 anos de esforços em vão em ser compreendida, de tentativas sofríveis de conversar e de fazer as pazes de maneira justa numa casa que sempre foi um campo de guerra. Num lugar onde um "bom dia" seco era o sinal do melhor humor matinal possível.
Eu nem posso dizer o quanto eu estou feliz.
Agora vou poder chamar meus amigos pra ver um filme lá em casa sem precisar me sentir trazendo o incômodo e a contaminação do mundo exterior pra dentro de casa. Agora vou poder ficar no meu quarto fazendo qualquer coisa que me agrade sem ter que estar colocando a cara pra fora de cinco em cinco minutos pra ver se alguém precisa de mim pra alguma coisa, sob pena de ser considerada preguiçosa e negligente. Agora vou poder fazer tudo que todo mundo pode fazer em suas respectivas casas, e eu nunca pude, por que afinal de contas aquela casa nunca foi minha.E acima de tudo, eu vou poder ser o que eu nunca pude ser, por que estava presa àquele lugar, que me fazia encerrar, já em sua entrada, qualquer sentimento de felicidade que eu pudesse ter conseguido na companhia de meus amigos.
Vida nova finalmente.

Tuesday, May 17, 2005

A partir de hoje começo a escrever aqui.
No more fotolog. Até segunda ordem pelo menos.
O tatubeleza ficará na memória. Não que eu não goste mais dele. Eu gosto, muito mais do template que Raphael fez pra mim do que dos meus textos. Mas é que eu não consigo mais escrever ali, por que nele tem todo um passado ( feliz ou não) de posts escritos e apagados, de briguinhas internéticas e de piadas coletivas de um tempo que não volta mais, que eu prefiro deixar lá mesmo.
Vamos ver se eu consigo manter a freqüência nesse aqui.