Encarando os fatos
Eu saí hoje com Débora e Daniel, fomos primeiro no San Chopança ver o jogo do Brasil ( que coisa mais nada a ver, diga aí?) e depois fomos no cinema ver um filme, Guerra dos Mundos, muito ruim por sinal.
Eles que me chamaram pra sair, eu fiquei feliz, eu tenho amigos que gostam da minha companhia e que lembram de mim. Que tipo de derrotada eu sou, afinal de contas, que fica feliz por que foi chamada pra ver um filme no cinema numa tarde morgante de feriado? Não tão derrotada assim, eu diria. Se for levar em conta que eu ando um saco, mal humorada e de cara feia pra maioria das pessoas( que sem dúvida alguma, merece todo o meu mau humor), acho que é uma grande coisa sair, rir e falar bobagem sem me sentir praticamente sugada pela artificialidade deste mundinho sem graça.
Apesar da minha arrogância, eu bem que consigo ser uma pessoa razoavelmente feliz. Eu não tenho um magrelo despenteado, bem vestido e que faz carão e que diz que eu sou linda 10 vezes por dia maaaaaas eu consigo estar ao lado de pessoas que estão comigo por que gostam de mim, ao contrário de Fabiano, aqueeele do pré-caju, que estava lá, sozinho, vendo o jogo no bar. O cara tem uma grana e nem puxa sacos ele consegue reunir. Tudo bem que até emo cores que usam camisa de Che Guevara estão sempre acompanhados de suas respectivas punkekinhas em suas mini saias e all stars quando vão ao cinema, mas ao menos eu tenho pessoas que me acompanham no meu ódio a esse eterno marasmo sufocante dessa cidade.
Ah, a quem eu estou tentando enganar.
A culpa não é dos outros.
O mau humor não é temporário.
Eu descobri, e isso é irremediável, que a vida é uma sucessão de momentos no quais você espera muito por uma coisa, que chega e vai embora tão rápido, mas tão rápido, que você nem sente que já passou e fica lá, preso, como se não quisesse voltar pra estaca zero de novo, pra o momento chato e patético da espera. Ás vezes, quando é pior, você nem sabe pelo que está esperando. É o meu caso. Eu espero e nem sei o quê. Quem sabe uma hora eu canso e fico feliz em só estar.
É isso que dá deixar de ser idiota.
Infelizmente uma hora a gente tem que crescer.
Raphael, você tirou as palavras da minha boca.
Eles que me chamaram pra sair, eu fiquei feliz, eu tenho amigos que gostam da minha companhia e que lembram de mim. Que tipo de derrotada eu sou, afinal de contas, que fica feliz por que foi chamada pra ver um filme no cinema numa tarde morgante de feriado? Não tão derrotada assim, eu diria. Se for levar em conta que eu ando um saco, mal humorada e de cara feia pra maioria das pessoas( que sem dúvida alguma, merece todo o meu mau humor), acho que é uma grande coisa sair, rir e falar bobagem sem me sentir praticamente sugada pela artificialidade deste mundinho sem graça.
Apesar da minha arrogância, eu bem que consigo ser uma pessoa razoavelmente feliz. Eu não tenho um magrelo despenteado, bem vestido e que faz carão e que diz que eu sou linda 10 vezes por dia maaaaaas eu consigo estar ao lado de pessoas que estão comigo por que gostam de mim, ao contrário de Fabiano, aqueeele do pré-caju, que estava lá, sozinho, vendo o jogo no bar. O cara tem uma grana e nem puxa sacos ele consegue reunir. Tudo bem que até emo cores que usam camisa de Che Guevara estão sempre acompanhados de suas respectivas punkekinhas em suas mini saias e all stars quando vão ao cinema, mas ao menos eu tenho pessoas que me acompanham no meu ódio a esse eterno marasmo sufocante dessa cidade.
Ah, a quem eu estou tentando enganar.
A culpa não é dos outros.
O mau humor não é temporário.
Eu descobri, e isso é irremediável, que a vida é uma sucessão de momentos no quais você espera muito por uma coisa, que chega e vai embora tão rápido, mas tão rápido, que você nem sente que já passou e fica lá, preso, como se não quisesse voltar pra estaca zero de novo, pra o momento chato e patético da espera. Ás vezes, quando é pior, você nem sabe pelo que está esperando. É o meu caso. Eu espero e nem sei o quê. Quem sabe uma hora eu canso e fico feliz em só estar.
É isso que dá deixar de ser idiota.
Infelizmente uma hora a gente tem que crescer.
Raphael, você tirou as palavras da minha boca.